sexta-feira, 11 de maio de 2012

coridora leopardo

Este peixe é muito confundido com outras três espécies de coridoras, o Corydoras julii, C. punctatus and C. trilineatus, que apresentam aspectos morfológicos muito semelhantes (nadadeira dorsal com uma grande macha, nadadeira caudal borrada e uma listra preta na lateral do corpo), o que faz com que estas quatro espécies sejam vendidas como Coridora Leopardo.
Apesar de não ser a denominação correta, este engano não traz muitos problemas porque além da morfologia, estas espécies compartilham de hábito muito semelhantes.
Há alguns anos acreditava-se que o Corydoras leopardus era endêmico do Brasil, mas hoje já foi encontrado em outros rios da Bacia Amazônica  entre o Peru e o Equador.
Assim como as outras espécies do grupo, o Corydoras leopardus, é muito pacífico e se adapta bem à qualquer aquário comunitário. Para evitar estresse é preferível mantê-lo em grupos de ao menos 3 indivíduos.
São animais noturnos e por isso não apreciam iluminação muito forte. Monte um aquário bem plantado ou com áreas de sombra para que se sintam mais a vontade durante o dia. Com a criação de áreas sombreadas pode ser que eles passem a ter mais atividade mesmo durante o período diurno.
Deve-se tomar cuidados especiais quanto aos parâmetros da água e uso de medicamentos ou outras substâncias químicas pois Coridoras são muito sensíveis à oscilações ou determinadas substâncias.
Sinais de estresse se iniciam, normalmente, por respiração ofegante, letargia e nado desorientado. Ao notar estes sinais a primeira medida à se tomar é a realização de testes dos parâmetros de água para tentar eliminar a causa.
Alimentam-se de restos de comida que se depositam no fundo do aquário, mas não conte apenas com isso! Ofereça aos seus peixes rações específicas que podem atender às necessidades nutricionais da espécie.

coridora albina

Uma das várias espécies de Coridoras. Muito úteis na limpeza do aquário, não só por comerem a comida que cai no fundo do aquário, como também por rasparem as algas das pedras e dos vidros. Esta característica das Coridoras, tornam-nas muito úteis para qualquer aquário comunitário. São peixes muito pacíficos, e devem ser mantidos em pequenos grupos.
Devem ser alimentadas com comprimidos para peixes de fundo à base de vegetais. Quanto ao restante alimentação, elas acabam por "aspirar" os pedaços de flocos, larvas vermelhas ou artémia congelada que caem para o fundo.

cascudo pepita ouro




O Cascudo Pepita de Ouro possui comportamente muito agressivo com peixes da mesma espécie e são muito territorialistas em relação à outros habitantes do fundo do aquário. É comum os adultos matar uns aos outros em brigas, por isso é recomendado manter apenas uma espécime por aquário.
 
O Cascudo Pepita de Ouro é onívoro. Deve-se oferecer uma alimentação variada, composta por rações, alimentos congelados e vivos.
 
Por ser um peixe muito difícil para verificar o sexo, a melhor maneira de diferenciar o Cascudo Pepita de Ouro é através da "testa", dos machos são maiores e mais planas, a testa e a barriga da fêmea tendem a ser mais redonda do que dos machos.
 
São raros os relatos de sucesso na reprodução em cativeiro dessa espécie, principalmente pelo fato de eles serem muito agressivos uns com os outros, o que dificulta obter um casal compatível. Constataram- se que correntes fortes de água no local da reprodução é necessário. O Cascudo Pepita de Ouro usará cavernas para locais de desova. Os filhotes não são difíceis de crescer, mas eles possuem um crescimento muito lento. Pode levar até seis meses para eles atingirem um comprimento de 5cm. Inicialmente, eles devem ser alimentados com artémia náuplios, mas à medida que crescem, alimentos maiores podem ser oferecidos.
 
O Cascudo Pepita de Ouro tem uma grande expectativa de vida, podendo viver até 25 anos. Para manter essa expectativa de vida do peixe, é necessário oferecer condições de água muito boa, pois essa espécie não suporta água pobre. É importante ter um filtro bem eficiente, junto de uma rigorosa frequência de manutenção.

peixes

Os peixes são animais vertebrados, aquáticos, tipicamente ectotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em barbatanas ou nadadeiras (ausentes em alguns grupos) sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, guelras ou brânquias com que respiram o oxigénio dissolvido na água (embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.[1][2]
Os peixes são recursos importantes, principalmente como alimento, mas também são capturados por pescadores recreativos, mantidos como animais de estimação, criados por aquaristas, e expostos em aquários públicos. Os peixes tiveram um papel importante na cultura através dos tempos, servindo como divindades, símbolos religiosos (ver ichthys), e como temas de arte, livros e filmes.[3]
Uma vez que o "peixe" é definido negativamente, e exclui os tetrápodes (ou seja, os anfíbios, répteis, aves e mamíferos) que são descendentes da mesma origem, é um agrupamento parafilético, não considerado adequado na biologia sistemática. A classe Pisces, de Lineu é considerada tipológica, mas não filogenética.[3]
Os primeiros organismos que podem ser classificados como peixes eram cordados de corpo mole que apareceram pela primeira vez durante o período Cambriano.[4] Embora eles não tivessem uma verdadeira espinha dorsal, possuíam notocórdio, que lhes permitiu serem mais ágeis do que os invertebrados marinhos. Os peixes continuaram a evoluir durante o Paleozoico, diversificando-se em uma grande variedade de formas.[3]

salamandra-de-costelas-salientes

Pleorodeles waltlPleurodeles waltl Michahelles, 1830 é uma espécie de anfíbio caudado (ou Urodela) pertencente à família Salamandridae, conhecida pelos nomes comuns de salamandra-de-costelas-salientes, pleurodelo ou salamandra-dos-poços. É o maior caudado europeu, podendo atingir entre 15 cm e 25 cm, excepcionalmente atingindo os 30 cm. A sua região de distribuição natural inclui o sul e o oeste da Península Ibérica (ver mapa de distribuição) e a parte ocidental de Marrocos.

tritao palmado

O tritão-palmado (Lissotriton helveticus) é uma espécie de anfíbio caudado pertencente à família Salamandridae.
Pode ser encontrado na Europa ocidental e do norte, em lagoas, lagos, canais, pauis, florestas, terrenos de pasto e agrícolas e por vezes em áreas costeiras. Passa o período de acasalamento (Fevereiro a Maio) na água, pondo 100 a 300 ovos que eclodem em larvas dentro de 2 a 4 semanas. As larvas sofrem uma metamorfose dentro de 6 a 9 semanas. Em áreas mais frias, as larvas por vezes passam o inverno na água sofrendo a metamorfose apenas no ano seguinte. Tornam-se sexualmente maduros durante o segundo ano, mas também ocorre neotenia nesta espécie. Os adultos hibernam em terra, em baixo de troncos ou pedras, de Novembro a Março, ou, mais raramente, dentro de água.
Triturus.helveticus.jpgOs machos adquirem membranas interdigitais nos membros posteriores durante a época de reprodução, de onde o seu nome.

tritão ibérico

O tritão-ibérico ou tritão-de-ventre-laranja (Lissotriton boscai) é um anfíbio pertencente à ordem Caudata. A característica desta espécie endémica da Península Ibérica é o ventre de cor laranja, que contrasta com o dorso acastanhado com pintas pretas, sobretudo nos machos. A cauda dos machos não apresenta uma crista muito pronunciada e termina numa ponta branca arredondada. As fêmeas são mais fortes e pesadas do que os machos, pois possuem normalmente o ventre mais inchado. Os indivíduos adultos podem atingir 10 cm, incluindo a cauda, mas geralmente são menores.
Triturus boscai.002.JPGOs seus habitats naturais são florestas temperadas, vegetação arbustiva mediterrânica, rios, rios intermitentes, pântanos, lagos de água doce intermitentes ou não, pauis, terra arável, pastagens, jardins rurais e lagoas.
Esta espécie está ameaçada por perda de habitat.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

TRITÃO MARMOREADO

Triturus marmoratus1.JPGO tritão-marmoreado tem cor castanha-escura ou preta, apresentando manchas verdes de forma irregular. Os machos adultos tem uma risca branca ou bege na cauda e apresentam uma crista dorsal durante a época de reprodução. Esta risca é relativamente pequena comparada com as dos seus parentes, os tritões-de-crista, e ligeiramente maior do que a da sua espécie-irmã, o tritão-marmoreado-pigmeu. As fêmeas e juvenis não apresentam crista dorsal, mas sim uma risca vermelha ou alaranjada. A barriga pode ir desde o bege até ao preto, podendo apresentar um número variável de manchas brancas ou pretas.

AXALOTLE

Um axolote adulto pode medir de 15 a 45 cm embora o comprimento mais comum seja 23 cm e seja raro encontrar um espécime com mais de 30 cm. Os axolotes possuem características típicas do estado larval das salamandras, incluindo brânquias externas e barbatanas caudais desde o final da cabeça prolongando se por toda a extensão da cauda. Isso ocorre porque esses anfíbios apresentam tireoide rudimentar e não há liberação de hormônios tireoideanos, essensiais na metamorfose de anfíbios. Quando um axolote recebe hormônio tireoideano, transforma-se em animal adulto com caracteristícas terrestres, tornando-se muito similar à salamandra: pulmão e patas e perda da cauda por reabsorção.
Ambystoma mexicanum

TRITÃO

Tritão é o nome comum dado a anfíbios pertencentes à subfamília Pleurodelinae (família Salamandridae). A característica comum a todas as espécies de tritão é a sua permanência prolongada em pontos de água doce durante a época de reprodução. Esta pode durar vários meses por ano, dependendo da espécie em questão.
Os tritões são todos os membros da família Salamandridae excluindo as "verdadeiras" salamandras: os géneros Salamandra, Chioglossa, Mertensiella, Lyciasalamandra e Salamandrina.
Um Notophthalmus viridescens exibindo coloração aposemática para avisar os predadores sobre a sua pele altamente tóxica.Estão presentes em toda a Europa, Ásia, América do Norte e norte de África. Em Portugal podem ser encontradas as duas espécies de tritão-marmoreado (Triturus marmoratus e T. pygmaeus), o tritão-ibérico (Lissotriton boscai), o tritão-palmado (Lissotriton helveticus) e a salamandra-de-costelas-salientes (Pleurodeles waltl).

SALAMANDRA DE FOGO

A salamandra-de-fogo, salamandra-comum ou salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra) é uma espécie de anfíbio caudado pertencente à família Salamandridae. É também conhecida regionalmente por saramela, saramantiga ou salamaganta.
Salamandra salamandra MHNT 1.jpgA sua pele é característica de cor negra com manchas amarelas. Medem entre 14 e 20 cm de comprimento. As larvas são aquáticas mas o adulto é terrestre.

ANFÍBIOS

Os anfíbios (latim científico: Amphibia) constituem uma classe de animais vertebrados, pecilotérmicos que não possuem bolsa amniótica agrupados na classe Amphibia. A característica mais marcante dos seres vivos da classe é o seu ciclo de vida dividido em duas fases: uma aquática e outra terrestre, apesar de haver exceções. Estão identificadas cerca de seis mil espécies vivas de anfíbios cadastradas no Amphibian Species of the World[1].
Muitos pesquisadores acreditam que os anfíbios são indicadores ecológicos e nas últimas décadas tem havido um declínio das populações de anfíbios ao redor do globo. Muitas espécies estão ameaçadas ou extintas.
Os anfíbios evoluíram no Período Devoniano e eram os principais predadores dos períodos Carbonífero e Permiano, mas muitas linhagens foram exterminadas durante a extinção do Permiano-Triássico. Um grupo, o metoposauridae, continuou um importante predador durante a Triássico, mas devido provávelmente ao fato de o mundo ter se tornado mais seco durante o Jurássico Inferior, estes foram extintos, assim como a maioria dos Temnospondyli, como o Koolasuchus, e as ordens modernas de lissanfíbios.